Dossiê fraldas I

Como escolher a melhor para o seu filho.

 

Por Revista Crescer

Uma das mil coisas que você já começa a pensar quando o bebê ainda está na barriga é na imensa quantidade de fraldas que vai usar. Quantas de cada tamanho? Será que vai saber limpar e trocar direito? Qual o melhor modelo? Vale a pena fazer chá de fraldas? E se der alergia? Isso sem falar nos inúmeros questionamentos que vão surgir quando chegar a hora de se livrar delas... Qual a idade ideal? Como fazer o desfralde da maneira mais tranquila possível? E se ele não conseguir segurar o xixi e sujar a roupa no meio do passeio? Dá para dormir sem fralda e não molhar a cama? 

Quem diria que um item tão básico do enxoval poderia gerar tantas dúvidas, não é? Mas uma coisa podemos garantir: você não está sozinho. Toda mãe e pai têm uma preocupação ou outra quando a questão é fralda. A seguir, ajudamos você a decidir se vale a pena fazer o chá de fraldas e como escolher o melhor tipo de fralda para o seu filho.


Qual escolher?

 

Durante a gravidez, você ouve “conselhos” sobre tudo, inclusive sobre qual fralda deve usar. Existem diversas marcas, modelos e tamanhos. Para não ficar tão confusa em frente às prateleiras dos supermercados, entenda mais sobre cada tipo: 

Fralda descartável comum: é a opção mais econômica, mas às vezes pode não ser tão eficiente contra vazamentos, além de poder provocar irritações na pele do bebê. Porém, isso não é uma regra. Há crianças que se adaptam muito bem a essas fraldas e outras que têm alergia mesmo àquelas consideradas respiráveis. 

Fralda descartável respirável: geralmente é a mais cara (em média R$ 8 a mais do que as comuns), mas também a menos propensa a causar alergias ou assaduras. Isso porque, em vez de uma camada feita apenas de plástico, apresenta revestimento de tecido que proporciona mais conforto ao bebê. Costuma também ter camadas de gel que absorvem o xixi, deixando a pele mais sequinha. Há opções diurnas e noturnas, que prometem mais horas de absorção. Novos modelos no mercado, voltados para bebês maiores (a partir do tamanho G), têm formato de short, para deixar os movimentos mais livres. 

Fralda de pano: pode parecer coisa de avó, mas embora não existam estatísticas, é cada vez mais comum ver mulheres que optam por esse tipo de fralda. Se você está imaginando aquele tecido dobrado preso por alfinetes, saiba que não é bem assim. Até as fraldas de pano ficaram modernas! Os modelos disponíveis hoje têm estampas divertidas e fecham com velcros ou botões. Elas ressurgiram com a onda do ecologicamente correto, mas muito se questiona se seriam realmente sustentáveis, pois demandam gasto de energia, sabão e água, já que precisam ser lavadas diariamente. 

Fralda de praia e piscina: possui tecnologia à prova d’água, que não deixa a fralda vazar ou inchar. Tem formato de short, o que ajuda na hora de vestir. 

Sem fraldas


Você já ouviu falar do método da “elimination communication” (comunicação da eliminação, em tradução livre)? Ele ficou mais popular no ano passado, depois que Mariana Maffei Feola, filha da apresentadora Ana Maria Braga, postou fotos de sua filha, na época com 3 meses, fazendo xixi no penico. O método teve origem nos países orientais, onde é usado até hoje, e fez adeptos na Europa e nos Estados Unidos por ser considerado mais natural. Consiste em aprender a perceber quando seu filho dá sinais de que quer fazer xixi ou cocô. Para isso, é preciso observar as reações do bebê 24 horas por dia. Para Camila Reibscheid, cada coisa tem seu tempo. “O momento da troca de fralda também é uma oportunidade de vínculo e contato. Ser cuidado pelos pais é uma delícia.”
 

Vale a pena fazer chá de fraldas?

Depende da vontade dos pais. Quem opta pelo chá pode fazer um estoque de fraldas e não ter de comprá-las por um bom tempo. Mas você precisa saber que, mesmo definindo a marca, algumas pessoas podem não seguir sua escolha. E ainda há o risco de seu filho ter alergia. Caso ele não se adapte a um modelo que tenha ganhado, sempre é possível doar as fraldas para alguma instituição.

Quantas pedir?

A quantidade de fraldas que um bebê usa pode variar muito. Para ter uma média de quantas pedir, siga o cálculo:

RN: dependendo do tamanho que seu filho nascer, talvez nem use. Por isso, espere as últimas semanas de gravidez para ver se vale a pena ter.

P: 480 fraldas nos dois primeiros meses.

M: 720 fraldas, do terceiro ao sexto mês.

G: 900 fraldas, do sétimo mês até 1 ano.

EG: 1.800 fraldas, de 1 até 2 anos.