CADEIRINHAS DE BEBÊ VÃO MAL EM TESTE DE IMPACTO

Entidades concluem que segurança precisa ser reforçada, já que nenhum modelo 

avaliado alcançou nota máxima nas avaliações

por REDAÇÃO AUTOESPORTE

 

Dezesseis modelos de cadeirinhas para transporte de bebês em carros que são vendidas no mercado latino-americano foram avaliadas pelo instituto Proteste, em parceria com o Global NCAP, e o resultado ficou abaixo do esperado. Nenhum dos modelos avaliados alcançou a nota máxima e uma cadeirinha conquistou a menor nota na escala que vai de um a cinco.

Para a realização do teste, as entidades simularam um impacto lateral a 28 km/h comdummies, bonecos que simulam o corpo de um bebê, nas cadeirinhas. Os resultados foram medidos de acordo com o desempenho dinâmico do Sistema de Retenção Infantil (SRI), além de terem sido avaliadas as instruções presentes no manual do produto e na facilidade de instalação dele.

Os institutos selecionaram oito modelos de cadeirinhas e outros oito bebês-conforto, que comportam crianças com peso entre 0 e 36 kg. Os resultados de impacto lateral tiveram grande destaque, já que a maioria dos modelos teve avaliação considerada apenas “aceitável”. O produto que conquistou a pior avaliação é o Cosco High Back Comutter, que teve apenas uma estrela porque a cabeça do boneco que simula um bebê se chocou contra a lateral do carro durante o teste.

O modelo Britax Roemer Duo Pluss TT teve resultado exemplar entre as cadeirinhas que comportam crianças entre 9 e 18 kg. O bom desempenho, no entanto, foi avaliado na versão com sistema Isofix, que aumenta a proteção. Apesar de não ser vendido no mercado brasileiro, o Proteste optou por incluir o modelo na avaliação exatamente para avaliar a eficiência da tecnologia que aumenta a proteção.

Em nota, o instituto afirma ter concluído que os “dispositivos de retenção das crianças nos veículos ainda precisam melhorar”. Além disso, o órgão pretende solicitar ao Inmetro que adote como padrão a realização de testes semelhantes no Brasil.