As últimas semanas de gestação - Parte III

O acompanhante e a equipe de médicos

Por https://www.gravidafeliz.com.br

Presença do marido na sala do parto

 

Nos últimos tempos, a participação do marido na hora do parto tem sido incentivada por alguns especialistas. Essa prática tem como objetivo dar à gestante mais segurança e apoio psicológico, além de proporcionar uma maior integração do pai com esse momento mágico da vida do casal. Entretanto, é necessário que o casal saiba todos os detalhes que envolvem esse ato. Todas as maternidades só permitem a presença do marido se houver autorização prévia do médico. As gestantes que desejam a presença do marido, e caso ele esteja de acordo (a coação de qualquer uma das partes é proibida), deverão pegar a carta de autorização do obstetra.

 

O que o casal deve saber antes de decidir pela presença do pai na sala de parto

 

·         Que pode ser necessário uma carta de autorização assinada pelo médico;

·         Que deverá comprometer-se a atender todas as orientações dadas pelo médico e pelos profissionais presentes naquele momento, tanto no centro obstétrico, como na sala de parto, bem como às solicitações do hospital;

·         Que precisa perguntar ao médico, se ele permite que o pai ande dentro da sala de parto. Caso o pai encoste em um espaço esterilizado pode causar uma infecção no pós-parto;

·         Que alguns estudos comprovam aumento da taxa de infecção hospitalar e cirúrgica, nos procedimentos acompanhados por membros estranhos a equipe, principalmente quando não estão habituados a frequentar esses locais. Quanto maior o número de pessoas circulando na sala cirúrgica, maior será a dispersão de micro-organismos e consequentemente, maiores as chances de infecções. Assim sendo, as comissões de infecção hospitalar, em geral, concordam com a limitação do número de pessoas presentes além daquelas que participam efetivamente do ato cirúrgico, para diminuir esse tipo de risco. Equipamentos fotográficos e filmadoras podem agravar ainda mais esse quadro;

·         Que no caso de mal-estar do acompanhante (marido), e isso acontece mesmo àqueles que se julgam "fortes", calmos, "acostumados" e "preparados" para isso, está claro que ocorrerá, fatalmente, desconcentração e dispersão da equipe médica (obstetra, auxiliares, anestesista, pediatra, enfermeiras, etc), e consequentemente prejuízo da qualidade do atendimento, colocando em risco a saúde da paciente e do bebê;

·         Que a administração do hospital deverá ser solidária à presença e conduta do marido dentro do centro obstétrico e sala de parto. Que a autorização poderá ser revogada a qualquer instante;

 

Sala de parto e equipe

 

Os cursos de preparação para gestantes, quando feitos em hospitais, costumam levar as grávidas para visitar as salas por onde irão passar durante o trabalho de parto. Na sala de triagem, quando for admitida, a gestante encontrará os mesmos equipamentos que vê num consultório médico: mesa de exames, instrumentos, foco de luz, monitor para pressão e coração. Já na sala de parto, estarão: o equipamento do anestesista, instrumentos cirúrgicos e obstétricos, equipamentos de reanimação para mãe e bebê, aparelho automático para medir a pressão arterial, oxímetro e monitor cardíaco para a mãe. Em alguns casos, há um berço para reanimação do bebê em cada sala de parto, além de uma sala próxima, com toda a tecnologia, para reanimação de alto risco.

Durante o parto, estarão ao lado da parturiente: o obstetra e um assistente, o anestesista (pode ser que também tenha assistente), a instrumentadora, uma circulante, o neonatologista e a obstetriz.