A REVELAÇÃO

Como, quando contar sobre a gravidez?

Por Suhely Bueno.

Nossa este título até parece nome de filme!!!!!

... Enfim, este “post”  resolvi fazer  em primeira pessoa para, assim, relatar meu caso até porque este assunto é  bem particular, seja da futura mamães ou do casal!

Bem, eu mesma assim que soube de minha gravidez, além das minhas queridas amigas do fórum de um site super bacana para as tentantes que faço parte, meu maridão foi o primeiro a saber. No entanto, assim que vi a segunda listinha no teste de farmácia, pensei: “OK, estou grávida, (já tínhamos decidido ter filhos uns meses antes)... Mas como poderia contar para meu marido de uma forma legal?”

Pensei, pensei...  Mas nunca fui boa com essas coisas de “SUURRRPPRRESSSAAA”. Cheguei a pesquisar algo, rapidamente, pela internet, muita coisa legal, mas precisava de tempo para isso e queria contar naquele dia mesmo, afinal não iria aguentar esperar para dar essa notícia para ele!!!

Então, me veio uma ideia e corri para fazê-la. Fui numa loja e comprei uma sandália de bebê, pedi que embrulhasse para presente e dentro desta sandália coloquei o teste de gravidez junto. E assim foi a forma, simples, mas “bunitchitcha” que fiz para contar ao meu “namorido”.

Mas vocês devem estar perguntando: Certo, você contou para seu marido e tal, mas e os familiares e/ou amigos?
Bem, desde que decidimos ter filhos deixei bem claro que só contaria para familiares depois que completasse três meses de gestação. Poderia ser uma tarefa difícil, afinal e os sintomas de gravidez e a barriga podendo aparecer, os seis mais volumosos, e sua sagrada cervejinha de final de semana, o cigarro (sim fui fumante e sou novamente, mas durante a gravidez parei, mas este é outro assunto que vamos abordar mais para frente com sua devida importância)? Essa escolha, muito pessoal, foi por conta dos índices de aborto nos três primeiros meses,pela delicadeza da gestação neste momento queria fugir de qualquer energia que pudesse afetar (sou crédula nas energias que as pessoas e lugares emanam para você, seja de forma positiva, como negativa -  por isso reafirmo este momento é de decisão pessoal mesmo da grávida e/ou do casal).

 

NOTA:
O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto". 
Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez. A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre, são distúrbios de origem genética. Cerca de 70% dos casos, esses embriões são portadores de anomalias cromossômicas incompatíveis com a vida, no qual o ovo primeiro morre e em seguida é expulso.” (FONTE: webciencia.com - https://br.guiainfantil.com)

 

Por sorte não tive nenhum sintoma relacionado à gravidez que pudesse gerar suspeitas, quanto ao cigarro dizia que já queria parar e tal e a cerveja sempre que estava reunida com familiares dava a desculpa que estava tomando antibióticos e que isso poderia cortar o efeito... E assim fui empurrando com a barriga, literalmente.

Falando em barriga ela só foi aparecer entre o quarto e o quinto mês de gestação, então foi fácil levar até o terceiro mês.

 

NOTA:
Normalmente a barriguinha começa a surgir, conforme o biótipo da mulher, bem como se é desportiva, se é sua primeira gestação ou não, entre  três e cinco meses de gestação. No caso de ter tido gestações anteriores, a barriguinha pode surgir até mesmo antes disso com dois meses. Lembre- se que isso varia de mulher para mulher e de gravidez para gravidez!

 

 

Na hora de contar aos familiares sempre ficava aquela ansiedade e certo medo de como poderia reagir... Pensei e pensei (novamente) como poderia contar. Assim que completei os três meses, decidi que contaria sem ao menos dizer uma palavra. Na semana em que estava programado encontrar com meus familiares fiz um ultrassom (na época de 12 semanas e uns dias) que me levou a ter a ideia de usar a imagem do exame e fazer um porta retrato para cada um de meus familiares (meus pais e irmão) com os dizeres “... Baby está chegando...” . Assim que nos encontramos, estava naquela neura e então entreguei as lembrancinhas. Meu pai foi o primeiro a abrir e logo se emocionou... Então a emoção e alegria contagiaram a todos. Tendo contando para meus familiares, ligamos para os familiares de meu marido e compartilhamos da alegria de estar grávida!!!!

Essa foi uma maneira de partilhar este momento tão bom e feliz que encontrei. Existem diversas outras, lógico. Tem pessoas que dão a notícia a todos assim que recebem o positivo do teste, outras preferem também esperar. A maneira, ou quando falar não tem receita, vai de sua vontade e criatividade. Assim como pode simplesmente fazer o comunicado num jantar em família. Vá de cada um, do momento, não há regra.

O complicado em falar sobre o assunto é quando envolve uma gravidez precoce, ou mesmo aquela em que não havia nenhum, mas nenhum mesmo, planejamento, ou aquela gravidez ocasionado por uma relação que já terminou ou de uma totalmente instável! Quando a gravidez acontece nessas circunstâncias o melhor a se fazer é ter aquela longa conversa com  seus pais e/ou ex- marido/ex-namorado, ou parceiro. Respire fundo, chegue neles numa boa, abra o diálogo de forma mais serena possível.
Sei que muitas vezes a reação poderá ser a pior possível, mas o contrário também pode acontecer...  O importante é não estar e nem ficar sozinha nessa situação, principalmente com relação ao parceiro, afinal não fez o bebê sozinha, mesmo que não dê o apoio necessário é um direito dele saber! Procure encontrar conforto em seus familiares, amigos mais chegados, seu parceiro sempre que possível. Não embarque nessa sozinha, você precisará de ajuda e não seja orgulhosa, heym?

No mais, futuras mamães, independente da situação em que se encontra, estar grávida é maravilhoso e procure tirar os momentos bons disso até porque o bebê sente suas aflições, mas também sente sua alegria!

 

OBS: Lá no canal de vídeo postarei alguns relacionados a este tema!